terça-feira, 11 de março de 2008

PASSEIO DO PORTO A CERNACHE











Então pessoal, como vai essa preparação para a aventura do dia 29/03/2008, espero que se preparem bém porque o passeio é longo.
Não se esqueçam quem estiver interessado em participar de se inscreverem.

segunda-feira, 10 de março de 2008

CÓDIGO DE CONDUTA DO BTT


Como se junta muita gente ao domingo para andar de bicicleta, sendo por vezes inúmeros bttistas. Por muita gente desconhecer as regras de conduta quando se pratica BTT, decidi publicar aqui o Código de Conduta do BTT.

Espero que ajude muita gente a evitar acidentes de percurso, que respeite a natureza e acima de tudo que se divirta bastante.


Código de Conduta do BTT

1 - Ceder a passagem a outros transeuntes não motorizados.

2 - Abrandar à proximidade de pedestres e cavaleiros, ultrapassá-los com precaução após os haver prevenido.

3 - Controlar a velocidade nas passagens sem visibilidade.

4 - Circular nos trilhos para evitar destruir a vegetação sobretudo em Parques e Zona Protegidas e evitar passar sobre culturas.

5 - Passar à distância de animais selvagens e não enervar os domésticos.

6 - Jamais deitar detritos no solo. Conservá-los até ao próximo caixote de lixo. Advertir quem assim não proceda.

7 - Respeitar a propriedade privada e pública.

8 - Aprender a rolar em autonomia total. Preparar o seu itinerário, prover a sua alimentação, saber efectuar reparações.

9 - Nunca sair só para uma incursão em terreno desconhecido. Deixar informações acerca do seu itinerário aos que ficam.

10 - Saber, em todas as ocasiões, estar de forma discreta e amável.

11 - Usar o capacete a fim de se proteger, em todas as circunstâncias.


Convém não esquecer

a) Nunca ultrapasses o GUIA do passeio.

b) Contribui activamente para a boa disposição e COMPANHEIRISMO.

c) Não percas de vista o companheiro que vem atrás e preocupa-te em seguir o da frente.

d) Mantém-te a uma DISTÂNCIA segura dos outros ciclistas.

e) Respeita o ESPÍRITO DE GRUPO – um passeio não é uma corrida!

f) Quando se ultrapassa alguém deve-se avisá-lo, anunciando antecipadamente o lado pelo qual vamos passar, e só o fazer com absoluta SEGURANÇA.

g) Dá sempre prioridade de passagem a outros utilizadores dos caminhos, reduz a velocidade, CUMPRIMENTA todos os amigos da Natureza e ajuda-os sempre que necessário.

h) Respeita as PROPRIEDADES, deixa cancelas e portões no estado em que os encontraste e respeita a sinalização.

i) Escolhe percursos adequados e sê auto-suficiente, levando ÁGUA, alimentos e material de reparação de furos e avarias.

domingo, 9 de março de 2008

O CICLOTURISTA E O EQUIPAMENTO

Ainda que não seja obrigatório possuir equipamento especial para andar de bicicleta é, contudo importante respeitar algumas regras basilares.

Assim, aconselhamos:
O uso de roupa de lã ou algodão, pois isola-o das mudanças bruscas de temperatura e é óptima para absorção da transpiração;

Que quando o tempo estiver fresco use uma camisola de lã ou um blusão de fato de treino;

Que quando a prática for intensiva, use calções próprios para ciclismo a fim de proteger a pele, sobretudo nas zonas genitais;

O uso de camisola de ciclista, por ser bastante prática e ter a vantagem de cobrir os rins, como tem diversos bolsos poderá neles transportar documentos de entidade;

A usar luvas, o que permite uma melhor condução e protecção em caso de queda;

O uso de capacete e sapatos apropriados que são também elementos importantes;

A Actividade do Cicloturista
Tal como em todos os tipos de actividade, esta, deverá ser pouco intensa de início para ir aumentando gradual e lentamente.
Os grupos musculares não poderão fornecer o trabalho exigido se não estiveram para isso suficientemente preparados.
O cicloturismo exige uma adaptação das funções respiratória e cardiovascular, sem as quais se corre o risco de se tornar prejudicial.
Se a idade for avançada os cuidados deverão ser maiores.

Não se esqueça de fazer um ligeiro aquecimento antes de iniciar o seu passeio.

Faça sempre amplos movimentos respiratórios utilizando, para isso, os músculos abdominais.

Transporte consigo um recipiente com água e, se o passeio for muito, longo leve também alguns nutrientes energéticos.

Julgamos ainda importante

Não fazer um novo passeio sem que haja recuperado do esforço dispendido no anterior;

Rolar pouco tempo muitas vezes e não muito tempo e poucas vezes;

Evitar as estradas municipais, devido aos perigos que nelas se corre e à poluição que se absorve. (Prefira os itinerários junto das zonas arborizadas e de agradável paisagem);

Não pratique cicloturismo se tiver:

Alguma insuficiência cardíaca;
Insuficiência respiratória;
Alterações metabólicas;
Perturbações nutricionais;
Problemas de equilíbrio;
Artroses evolutivas nos membros inferiores;
Afecções na região anal ou perianal;

A progressão
Seja qual for o objectivo que o leve à prática do cicloturismo é indispensável respeitar a sua progressão, quer em distância quer em intensidade. Desta forma, é importante uma prática e progressiva e isto porque, seja qual for a modalidade desportiva, é impossível atingir grandes objectivos se não se possuir uma boa condição física. Ora para a obtermos necessitamos dum perfeito equilíbrio fisiológico (em especial adaptações respiratórias e cardiovasculares) sem o que não nos será possível melhorar.

O Cicloturista e a Segurança
Sobre duas rodas, há duas vezes mais razão para estar atento…É fundamental o respeito pelas regras de trânsito e, para além disso, uma vigilância permanente sobre os perigos da circulação. Assim:

NA CIDADE, PRESTE ATENÇÃO:
Às portas dos veículos que se abrem bruscamente;
Aos automobilistas que saiem do estacionamento;
Aos peões que atravessam as ruas muitas vezes fora das passagens próprias;
Às crianças que, inesperadamente, podem aparecer na faixa de rodagem;
NA ESTRADA:
Circule pela direita, bem encostado à berma;
Se necessitar parar faça-o fora da faixa de rodagem;
Nunca circule a par com outro ciclista:
Faça-o atrás ou à frente, circulando em fila;
Nunca se faça rebocar, nem transporte objectos que ponham em perigo o equilíbrio ou a condução;
Tenha em atenção a deslocação de ar provocada por ultrapassagens de veículos pesados;

É ainda importante:

Ver e ser visto;

Possuir as luzes indispensáveis;

Vestir roupas claras e usar marcas fluorescentes para circular de noite ou com má visibilidade;

O Cicloturista e a sua Bicicleta

A autonomia da sua bicicleta é-lhe dada pela transformação da energia muscular em energia mecânica. Esta transformação de energia depende directamente da condição física e é transmitida à bicicleta através da pedalagem.
O movimento obtido está também dependente da multiplicação, ou seja, da relação entre o número de dentes da roda pedaleira e da roda livre. Para os casos em que a bicicleta disponha das chamadas mudanças de velocidade, aquela relação poderá ser alterada em função das necessidades do cicloturista.
Aconselhamos a quem não esteja habituado, que circule em terrenos planos e de fácil progressão, fazendo aí o estudo prático da cadência que lhe convém.
Para além da acção simples de pedalar, existe um conjunto de factores que lhe poderão facilitar ou prejudicar a eficácia do movimento:

A altura do selim

Sente-se correctamente sobre o selim e coloque os calcanhares sobre os pedais, estando estes com as respectivas manivelas paralelas ao tubo do selim. Este estará bem adaptado à sua altura, se o pé que estiver mais abaixo assentar no pedal, ficando a perna perfeitamente esticada.

O avanço e o recuo do selim

Se estiver bem sentado sobre o selim (pés devidamente colocados nos pedais, com as manivelas na posição horizontal e mãos sobre o guiador), um fio-de-prumo que passe pelo joelho deverá tocar numa posição no pedal de cerca de 1 cm à frente do seu próprio eixo.
A altura do quadro

A rigidez de um quadro deve ser a sua primeira preocupação. A mini-bicicleta (vulgarmente conhecida por bicicleta articulada) deveria ser rejeitada, sempre que possível, pois não proporciona muita segurança e o seu próprio rendimento deixa muito a desejar. Para um quadro rígido e do tipo «homem» indicamos-lhe um método que lhe facilita uma boa escolha.

Primeiramente terá que saber a sua altura de entre-pernas.

Tabelas de correspondências
-Estatura do ciclista -------------Altura do quadro (H)

---1,60m a 1,65m --------------------49 a 53cm

---1,65m a 1,70m --------------------51 a 55cm

---1,70m a 1,75m --------------------53 a 57cm

---1,75m a 1,80m --------------------55 a 59cm

---1,80m a 1,85m --------------------58 a 60cm

---1,85m e mais ----------------------59 a 62cm

Postas todas estas informações desejamos-lhe BOA VIAGEM

FICHA TÉCNICA

Esta página seve para fazer o registo mensal dos percursos efectuados para mais tarde recordar, aqui ficam alguns.

DIA 23/07/06

TOTAL DO PERCURSO = 97, 200 km

VELOCIDADE MÁXIMA = 51, 500 km -----MÉDIA = 19, 500 km

HORA DA PARTIDA = 7, 00 horas ------ CHEGADA = 12, 30 horas

PERCURSO

Tirado, Lameira, Cernache, Vila Pouca, Avenal, Sobreiro, Sebal, Belide, Casal do Cimeiro, Neras, Granja do Ulmeiro, Alfarelos, Montemor o Velho, Quinhendros, Maiorca, Figueira da Fos, Buarcos e volta.

DIA 12/08/06

TOTAL DO PERCURSO = 93,500 km

VELOCIDADE MÁXIMA = 65, 000 km ------ MÉDIA = 19,000 km

HORA DA PARTIDA = 7,00 horas ------ CHEGADA = 11,55 horas

PERCURSO

Tirado, Lameira, Cernache, Vila Pouca, Avenal, Sebal, Figueiró do Campo, Marachão, Granja do Ulmeiro, Alfarelos, Casal do Redinho, Vila Nova de Anços, (paragem para abastecer vitaminas, ou seja o pastel de nata). Depois Gesteira, Piquete, Soure, Ega, Condeixa a Nova, Zambujal, Rabaçal, Penela; (paragem para abastecer liquidos) Segue-se Venda de Podentes, Podentes, Chão de Lamas, Vila Seca, Casa Telhada, Vila Nova, Feteira, Pousada e Tirado. (No percurso houve duas paragens urgentes por causa do caga já dos cachos que foram comidos na estrada do Rabaçal).

DIA 17/12/06

TOTAL DO PERCURSO = 101,700 km

VELOCIDADE MÁXIMA = 49, 000 km ------ MÉDIA = 20, 300 km

HORA DA PARTIDA = 8,30 horas ------ CHEGADA = 14,10 horas

PERCURSO
Tirado, Pousada, Cernache, Orelhudo, Avessada, Alcabideque, Casal Novo, Bruscos, Lamas, Miranda do Corvo, Lousã, Foz de Arouce, Cabouco, Tapada do Ceira, Coimbra, Choupal, Pereira do Campo, Casais Velhos, Casal da Légua, Anobra, Sobreiro, Avenal, Vila Pouca, Cernache, Vila Nova, Pousada e Tirado.

ORGANIZAÇÃO

O Grupo de Cicloturismo Rainha santa, tem como objectivo a defesa do ambiente através da bicicleta, bem como os seus utilizadores e o desenvolvimento da prática do cicloturismo.
O grupo foi fundado a 11 de Junho de 2006 por quatro elementos, sendo actualmente já mais de uma dúzia.
O grupo tenta organizar passeios de BTT e de Estrada e faz da bicicleta uma forma de melhor viver; "e uma manhã de bicicleta é uma semana de saúde".

POR QUE RAZÃO FOI DADO O NOME DE "GRUPO DE CICLOTURISMO RAINHA SANTA"

A história prende-se num dos passeios que eram efectuados no Verão ás Praias da Figueira da Foz, Mira e Tocha; por pessoas da Freguesia de Cernache que todos os Anos em determinada data se inscreviam e organizados se metiam á estrada para ir nas suas pasteleiras ou outras bicicletas na ida matinal à praia e á tarde se faziam á estrada de regresso a Cernache. Era para todas as idades e sempre capitaneadas pelo então grande ciclista Sr. Lucas da Feteira, carteiro (já reformado) de profissão de muitos anos de bicicleta lhe deram o privilégio de capitanear e o direito de chefiar a equipa. Conta-se que num desses passeios, um então Fernando Maia que alinhou á partida com uma pasteleira já cansada e velha e rija de selim, lá para os lados de Mira o rapaz já não aguentava mais do seu dito "sim-senhor" em cima de tão áspero assento. Foi então que disse para os companheiros de viagem que não aguentava mais, exclamando:
"Ai o meu cuzinho!" Valha-me a Rainha Santa. Claro está, que os restantes apanharam o mote e como o dito rapaz bão aguentando tal dor e tal sofrimento teve que regressar para o carro vassoura. Os outros em tom de chacota iam dizendo "Ai o meu cuzinho" e "Valha-me a Rainha Santa". Alcunharam-lhe desde essa data com o nome de Rainha Santa.
Hoje esse mesmo rapaz, hoje já homem, é um valentão na bicicleta e faz questão de todos os Domingos fazer entre 70 a 100 quilómetros ao Domingo de manhã, para mostrar que foi um acidente de percurso por quem não estava na altura minimamente treinado para tal passeio. Hoje faz questão de desafiar os tais que se riram. foi um dos impulsionadores da criação deste grupo e deste "blog". A ele devemos o nome deste mesmo Grupo de Cicloturismo e ficará para a história este episódio que nos trás boa disposição destes "turbo lentos" que a cada Domingo seja de Verão ou de Inverno faça chuva ou faça sol dão criatividade ás "canetas" e assim fazer ao bonito nome de Rainha Santa essa sim nossa padroeira e baluarte do nosso grupo quando pedimos preces e forças a ela quando nos sentimos cansados.
Viva o Fernando Maia e a todos nós e que a Rainha Santa nos acuda.

sábado, 8 de março de 2008

HISTORIAL

Nasce no Ano de 2006, na localidade de Cernache, concelho de Coimbra, tendo sido formado a 11 de Junho de 2006, quando do 3º. passeio de cicloturismo da Associação de Vila Nova em Cernache.
Nasceu a ideia de aos Domingos de manhã, quando, quando o Sol nasce já o grupo se fez à estrada num passeio matinal que tanto bem faz à alma como ao coração.
Formado inicialmente pelo Fernando Maia, que tendo impulsionado os restantes membros se prontificou a equipar a sua "BIKE" a sua "montanha de estrada" a rigor como manda as regras e incentivar a equipa a continuar cada vez mais a fazer-se à estrada e aumentar o número de quilómetros nas pernas.
Estava então lançada a ideia e a formação inicial do Grupo de Cicloturismo Rainha Santa em Cernache nas pessoas dos atletas Abel Santos, Fernando Maia, Nuno Serens e Ricardo Cravo, munidos com as conhecidas bicicletas de "montanha".
Iniciou-se com um percurso pequeno junto ao portão do Colégio da Imaculada Conceição de Cernache e que foi o seguinte:
Cernache, Vila Pouca, Sobreiro, Sebal, Belide, Marachão, Granja do Ulmeiro, virando depois á esquerda para Casal do Redinho, Vila Nova de Anços onde se faz o reabastecimento aos nossos já debilitados corpos. Seguindo-se para Casal das Brancas, Soure, Ega, São Fipo até Condeixa a Nova, pois o Sol já aperta e a sede também.
Chegados a Condeixa seguiu-se em direcção a Casal Novo, Bruscos, Vila Seca, Bem da Fé, Casa Telhada, Vila Nova e finalmente Cernache.
Outra pessoas se vão juntando ao grupo e é claro que Domingo a Domingo o trajecto é diferente poi sendo delineado por todos durante a semana, se vão fazendo projectos para no Domingo seguinte estarmos juntos para iniciarmos o novo passeio com vista a outras localidades por outras estradas e assim darmos o "gozo" necessário ás nossas pernas e ás bicicletas.
E por fim se gostas de passeio de cicloturismo podes juntar a tua "BIKE" e se ela está preparada minimamente conjuntamente com as pernas podes fazer-te á estrada e aparece.